Visto daqui pareces distante, tudo faz sentido e é finito quando os teus olhos pronunciam o desenho desenhando e as tuas palavras escrevem escrevendo, é o teu corpo que deslumbro, alto e legítimo, como na anunciação, fecundado no espírito, como no alfa, que vagueia no éden ou noutro jardim qualquer. É esse o teu corpo, dentro do desenho e fora das palavras ou dentro das palavras e fora do desenho, deixas-me perdido...na busca do labirinto do tempo, a viajar pelo sentido dos sentidos.
"nenhum outro ruído é tão inquietante como aquele que sobra das palavras que se não dizem." Júlio Montenegro