E, assim todos os textos devem terminar, sem ponto final, porque deixam o pensamento aberto, porque deixam as palavras por dizer serem ditas, porque prefiro escrever-te sem fim, amar-te sem fim, viver-te sem fim, abraçar-te entre vírgulas e pontos de interrogação, prefiro inventar metáforas e recriar a ideia de uma exclamação para além de todas as letras, e...
"nenhum outro ruído é tão inquietante como aquele que sobra das palavras que se não dizem." Júlio Montenegro