Tenho saudade de te escrever, no entanto o tempo passa, o cabelo cai, a barba cresce, as palavras enchem-se de nada e ficam por dizer, pelo menos em voz alta, quem disse que as palavras faziam sentido é porque nunca conseguiu ouvir o silêncio. Ainda demoras muito a dar-me um abraço, invento-te nos gritos que vou ouvindo, percorro a imperfeição como um louco e juro por todo o silêncio que existe que continuas a ser o que sempre foste para mim.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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