Não existe palavra que traduza o sentimento que trago dentro de mim, não existe verdade possível que possa clarificar a mentira deste momento, no fundo do corredor encontro o silêncio, o escuro e o vazio, pelo caminho vou revendo rostos cravados no meu íntimo, vou olhando para um lado e para o outro e descubro o que por descobrir ficou, lentamente percorro este caminho turtuoso, devagar vou sentido cada passo, cada lembrança, cada momento, todos vão aparecer, falta saber quando, tenho sempre em mente a escolha de seguir em frente ou de voltar atrás, por vezes convém olhar para trás para ter a certeza de que nada me persegue, por vezes convém parar, reflectir, ponderar para depois continuar, o fim da linha está próximo, pelo menos o escuro acaba já ali....quem sabe, quem sabe.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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