E não é que, por vezes, somos obrigados a olhar para os outros e reconhecer que a verdade existe nos seus olhos mas está longe dos seus actos. Somos, ou não, chamados a olhar por estes, a interpelá-los, a questioná-los, somos, ou não, os responsáveis pela lógica dos seus actos, pela sua vontade, somos, ou não, parte de uma sociedade comum, somos, ou não, o seu espelho, somos, ou não, a sua revolta..., somos, ou não, capazes de fazer a diferença, somos, ou não..., seremos mesmo..., seremos mesmo dotados de apreço pelos mais egoístas, seremos capazes de perdoar a mentira, a desonestidade, seremos capazes de aturar o desejo, a cobiça, seremos capazes de violar a nossa verdade, seremos humildes em reconhecer o erro, seremos nós tudo isto, somos, ou não...
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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