Este é o momento para o dizer, porque não, o beijo, como
sonho com ele, como o desejo, como o venero, nunca o vi, nunca o sofri, mas
quero-o e acima de tudo, quero-o pelo gosto, pelo medo, pelo aconchego, quero-o pelo sentir, quero-o
como quero esse abraço que me desnuda e aquece o meu frio, quero esse beijo que
me deseja e me despede, quero esse beijo que me faz fechar os olhos, que
adormece na esperança de te olhar enquanto sonha, quero o beijo que o corpo
teima em ter, que a razão permanece, o beijo da minha vida, o beijo que acorda
os sentidos, que sorri na angústia, o beijo da verdade, o beijo que não se
esquece, que fica, que eterniza, que vive dele próprio, quero esse beijo, um
só, basta-me um só…
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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