É o outro
amor, não aquele que se vê, que se toca, que se pode sentir e até viver. É o
outro, o outro amor. É aquele amor que conhece de costas, que vê de olhos
fechados e que toca sem nunca ter tocado. É o amor que ouve o silêncio, que
vive sem ter provado da vida. É o outro amor, aquele que todos guardamos de
todos, aquele amor que é só nosso e que só nós o conhecemos. É o amor verbo, o
amor que não quer colo, o amor das três da tarde. É o único amor que é capaz de
ser o outro, o outro amor.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
Comentários
Enviar um comentário