Vou estar onde quiseres que esteja, aqui ou noutro lugar, só ou sem ti, sem cor, sem tom, com as palavras que quero escrever, eu sei, eu sei que sou o que sempre desejei, sou eu e os quatro cantos que além mar ou mais são conhecidos, sou eu e estou onde tu quiseres, sem rumo, sem norte, com a palavra, de maõs dadas e de peito aberto que me deixa levar o destino, cada vez que penso, cada vez que sinto, esse amanhecer na minha voz que é eco sem alma e sem presente, é ausência que nunca descansa, é santo que não conhece a santidade, é raio de luz que nada vê, e ninguém pergunta a verdadeira pergunta, vou ter de entender, não basta voar, seguir, é preciso ser, estar, viver, não me lembres de mim, não me faças sentir, faz-me viver, faz-me sonhar, faz-me ser o perfeito passado, faz-me ser o dia mais longo, o mar mais profundo, faz-me ser a penumbra, o descanso, o primeiro e o último.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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