Por isso, no final de cada dia, recolho ao silêncio, e nos
braços da quietude, retempero o que sou e o que exprimi, entrego-me a mim
mesmo, em rodopios inventados que vou compondo numa memória de incertezas. A
vida, em si própria, é muito mais do que aquilo que é capaz.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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