Escrevo na folha de um livro que jamais será lido, escrevo palavras em branco que são em mim desconhecidas, escrevo na falésia do conhecimento e relato as experiências que vivo, as emoções que transmito e a verdade que enraízo, sou presente na maré alta de um mar que tranquiliza a rocha onde bate, sou presente na tempestade de ventos que me deixa sem respirar, escrevo por tudo isto e por muito mais, escrevo por nada saber, escrevo por não entender o tudo e não querer o nada, dou o olhar à batalha, enfrento o destino, a isso me obrigo, dou o meu ser à vida, porque da vida levamos o livro, o livro do pensamento, o livro branco que jamais será lido.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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