Entrei em tua casa e vi-a despida de preconceito e mentira, nada existe senão o branco celeste que contrasta com uns vitrais iluminados pelo sol, os bancos estão presos ao passado e à memória de um tempo que jamais existirá, o som do silêncio acalma os gritos de um mundo cruel e pouco humano que me viu nascer e crescer, as tuas portas são dignas de uma entrada triunfal numa terra inóspita, o corredor principal é atravessado por vozes e pensamentos de um tempo em que tudo era diferente, o tua mesa enche-nos de paz e perseverança, de joelhos me confesso, de olhos fechados me penitencio e de coração aberto te agradeço o momento, a presença e o sorriso que encontro a cada dia, em cada lugar, vais comigo e comigo ficarás para sempre, porque em tua casa me revigoro.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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