Bem haja a memória e a razão da idade, bem haja a verdade e a rectidão de pensamento, bem haja a integridade, a humildade e a dignidade, bem haja a sabedoria da experiência e a juventude da velhice, todo aquele que envelhece e que segue atentamente esse processo poderá observar como, apesar de lhe faltarem as forças e as acções deixarem de ser as que eram, a vida pode, até ao seu ómega, ano após ano, ser capaz de aumentar e multiplicar a interminável razão da amizade, e como, desde que a memória se mantenha atenta e desperta, nada daquilo que é transitório e já se passou se perde. Ao envelhecer deixamos de escutar para prestar atenção ao que as pessoas fazem, ao envelhecer somos capazes de olhar a Deus de mais perto e assim ter todas a idades.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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