Esta vontade que das palavras advém, sem qualquer razão, que me levam por caminhos desconhecidos e efémeros, que fazem suar o calor dos sentidos, que renunciam ao silêncio e me deixam esgotado de acções, que permanecem na mais terna vontade de te dizer, não posso deixar o castigo na ausência, fico à espera e luto para que esse mar não desapareça, vou escrever e talvez vença este longo caminho, leva-me, leva-me e esconde-me em ti, contigo venço a dor do silêncio e a memória do passado, não tenho lágrimas porque me despiste de sentimentos que um dia tive, se quiseres assim, sou o teu mundo e o teu beijo, se olhares, eu vou, quando vieres distante, agarra-me no tempo e diz-me que nada foi em vão.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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