Olhar
os teus olhos, ouvir a tua voz sem perceber o que dizes, retrato sem rosto com
sentir de saudade, mistura de limão e canela, o teu encanto, sentido o amargo
da distância e o silêncio do desejo, entrar no pensamento de uma dança, sem
recusar ou recuar, estou aqui porque não posso estar em mais nenhum lugar. São
as palavras, os gestos, os olhares, as memórias de um presente que não se esquece
e de um passado que permanece, o valor da música e a força de expressão, não
encontro espaço ou porta que se abra, encontro a janela do tempo e o mesmo tempo
que demora em chegar, mais sabor, mais pronúncia, ser diferente na procura da
diferença dos outros, são páginas de um livro sem elenco, sempre e para sempre…
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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