São
as palavras que fazem o que querem de mim, são reconfortantes, amorosas e brutais,
são as palavras autênticas e discretas que nos fazem sorrir e sonhar, são recreativas,
muitas surrealistas com ar satisfatório, empolgantes e extremas, são únicas,
arrasadoras e estonteantes, conseguem ser provocadoras e controláveis ao mesmo
tempo, inconsequentes e inesgotáveis, são novas e intrigantes no seu propósito,
instáveis e com sentido ideal, muitas angelicais e gostosas, majestosas e
complexas, conseguem ser doces, incontornáveis e calorosas, encantadoras, são
presente no intemporal e inigualáveis na importância, são marcantes e efémeras,
lindas e inesquecíveis, são fantásticas e esmagadoras, um aconchego delicioso,
sensuais e confiantes, são sempre eternas e secretas, pensativas com ar
inspirador e de devastadora emoção, são marcantes para todo o sempre, felizes,
saborosas e imparáveis, são mesmo assim, são as palavras que nunca acabam, que
nunca deixamos acabar, são o retrato do pensamento, a voz do coração e a magia
do encanto, não sei que lhes diga, faltam-me as palavras e fazem-me falta as
palavras, aquelas, essas mesmo, as que penso e não digo e as que digo sem
pensar, todas sem excepção, as que conheço e as que um dia vou conhecer, porque
as palavras são somente isso, palavras.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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