Fui ao teu encontro pelo céu,
cresci com o encanto de correr para ti, escondido nos teus braços, vi a estrela
mais bonita, vi o sorriso mais sincero, montado nos teus joelhos percorri,
segui os teus conselhos e voltei a lembrar o dia, esse dia. Os teus olhos são esperança, os meus, um
olhar distante, fui onde a vista alcança, deixei de ser quem sou, ainda durmo à
lareira e sinto a tua essência no aconchego do meu ser, nada sei para além de
tudo, ainda sofro pela verdade que esconde a próxima vez, não vou estar em mim
se te quiser, mesmo que eu diga que tudo foi confusão, não falo com o coração,
se é tarde ou cedo, se é hoje ou amanhã, agora ou nunca, pouco interessa,
enquanto a música não me acalmar, o meu vicio por ti não vai passar, porque
esmorece mas não esquece, porque o teu poema é um corpo que respira em céu
aberto, no teu encanto existe a dor e a coragem de uma força viva, existe a
noite, o riso e a certeza, no teu poema existe o silêncio, aquele que grita sem
nada dizer, existe o sonho inquieto, existe o horizonte de um mar sem fim, no
teu poema está escrito o dom da palavra e o saber do sorriso, com audácia
recordo aquele momento, esse mesmo, aquele que agora vivo e que em ti e por ti
vou perpetuar até ao dia do encontro.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
Comentários
Enviar um comentário