Começo
sobre ti, tenho amor e certeza, tenho tempo no teu tempo de silêncio, é a ínfima
parte de um sonho que perdi, um sonho libertado que já o tinha esquecido. É um
sinal. Espero o momento pela sombra escondida, ouço uma voz que me lembra a
tua, passei pelo risco de sofrer por não saber ler o silêncio, é um sinal, um
sinal para recomeçar, é o caminho para voltar, é onde tu me quiseres, sem cor,
sem tom, simplesmente com verdade, eu sei que sou o que sempre desejei, a fala
que escrevo, que fala a quem me lê, é meu, é teu, é de além mar ou mais, eu
vou, eu estou onde tu me quiseres, porque no amor nunca é demais amar, sem norte,
e sem destino, irei de peito aberto para onde o rumo me levar, o pranto que sinto
cada vez que te canto, que te sinto, o sentir como sentido do que sentes por
mim, eu vou, eu estou onde tu me quiseres, és parte de mim e deste momento, e, se um dia,
se distante estiveres, estarei aqui por ti, como dantes, agarra-me este noite,
sente o tempo que perdi e quando as nuvens chorarem, depois, depois do sonho,
da realidade e do momento, eu estou, e estarei
sempre aqui.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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