E se um dia retorquir, se um dia soltar a minha intuição, se um dia fizer uma pintura sem nenhum recado, assim, encurralado no meu próprio papel, naquele que me atribuiram, sou capaz de vir até junto a ti, acender a minha verdade, reflectir sobre o pensamento e levitar com a mesma leveza que esse sorriso traduz, porque tudo pode ser substituído pela escrita sem nunca me importar com as consequências desse acto e da sua gramática, quem sabe, é apenas semântica, aquela que fala com palavras nunca ditas, aquela que busca o sujeito e o provérbio, essa mesmo, aquela que vive dentro de nós.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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