Escrevo-te dos arredores do teu sonho mais profundo, não muito longe do templo da tua palavra, entre a verdade e a inquietude da mesma, entre a lua cheia e o sol que desperta. Quase jurava que a brisa que sinto a bater no meu peito faz viver um mar de emoções, arrasta em mim o cheiro do teu pensamento, um vasto e acreditado silêncio como a sabedoria, esculpido que está o teu olhar na figura audaz que domina o vale do destino, mas o que mais impressiona neste sufoco em que me enredo de doces aflições são os versos que suspiram do nome e que dizem, por caminhos já traçados, vivemos do fascínio que falam em metáfora, vivemos a alma que nos despe com o olhar, vivemos num outro ruído que sobra das palavras que se não dizem...
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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