Hoje,
o tempo que parou e que ficou em ti, o tempo que não tive para agradecer, o que te perdi, os sorrisos que não te mostrei, as lágrimas que
não viste cair, a razão que sussurraste nesse tempo, o teu tempo. Mulher, Mãe, Avó
e Bisavó não por esta ordem mas por outra qualquer, ternura, vida, memória,
força incontornável, sempre de braços abertos, o teu nome, a tua luz,
a tua presença, a tua falta…, de madrugada, a cevada acompanhada com torradas de
meiguice e de palavras que nos alimentavam a alma e nos faziam crescer, sorrisos e apertos de mão inesquecíveis, olhos atentos à força do mar, os
mesmos olhos meigos e decididos, combatente de causas sempre justas, eterna
amiga e confidente de tantas almas, escudo e muralha de tanta gente,
foste o acontecer do caminho que traçaste, foste o sentido do amor que deste à vida, foste o que ficou em nós, e continuarás a ser...,sempre.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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