Passagem de um instrumento musical que deseja a melodia da emoção, que retrata a tempestade calma e devolve ao sol a sua luz grandiosa.
Que seja esta a passagem da hora, o navio de espelhos, a paisagem das palavras que estão interditas ao meu pensamento, seja este o desejo da criação e do silêncio que não é mudo.
Por amores e desamores, entre as primaveras e o agora, entre as reticências e os pontos de exclamação, caminha este pequeno mundo que espreita o sorriso sem pensar no ponto final.
Eu sei que não te perdi, eu sei que o teu olhar ilumina este momento, esta frase que não acaba em mim, em ti, quero ser a luz que não sou, quero ser o tempo que ainda não acabou.
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