Na procura da quietude. Porque a minha vontade tem o tamanho do meu mundo. Porque o meu alento determina a passagem pelo tempo. Sou próprio de lançar um grito dentro de mim, um grito que é capaz de arrancar saudade da verdade, que exclama palavras em todos os verbos, que trespassa a lua. Eu sou capaz de acontecer através desse grito, contra tudo que se depara perante mim, contra tudo e todos que se levantam no meu caminho, até contra mim próprio. Eu quero. Quero muito desviar este desânimo do meu texto, de vencê-lo mais uma vez e uma vez mais, sempre. Porque a minha vontade descobre, faz-me emanar, ressurgir, porque a minha força é inextinguível.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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