Aquela canção, tudo parece adormecido, porque estou a segredar, porque te abraço apertado, com a força de um beijo tiras-me o silêncio e o sorriso de criança, com a força do mar elevas o meu interior, és presente e futuro que há-de chegar como uma brisa de tarde de verão, és a palavra do sol, és a canção mais falada, entre as quatro paredes matas a sede do desespero, és a calma de um rio, a chama que arde e que se apaga a seguir, és aquela canção, és o ar que me fala e o poema perfeito, és a partida e a chegada, és o acordar mal dormido, és o beijo que fala, és a espera da saudade que vai embora quando choro mais por dentro que por fora, se algum dia me perdeste, sei que nunca me esqueceste, deixa-te ficar, podes ficar, fica porque és tu aquela canção.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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