Olhar para ti, debruçar-me no teu berço, rever-me nos teus olhos que em silêncio me dizem o que quero ouvir, ver nas tuas mãos o encontro de um gesto, tocar-te e sentir a pele macia e livre de preconceito, a emoção do teu destino traçado por linhas curvas e lugares desiguais, ver em ti a minha alma transfigurada, sentir o respeito do teu sorriso e a verdade do teu choro, olhar para ti no desafio das minhas forças, encontrar na tua consciência a memória de um futuro que jamais viverei, pegar-te ao colo e sentir o peso do amor, abraçar-te e sentir a inocência do teu ser, caminhar no propósito de te encontrar, sonhar com a ambição de nunca te perder, ir e voltar sem nunca te deixar.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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