Perdido na penumbra de um dia que acaba, chamo por ti e revejo o teu olhar no caminho até casa, abraço o teu destino e levo-te comigo, sozinho com o peso da saudade, vejo olhares cheios de nada e pessoas loucas que nada ouvem e que não sabem o que dizer, logo que chego, memorizo o teu sorriso antes de o alcançar, dispo-me do dia e deixo-o sem resposta, abraço o destino como se nada mais existisse, não sei quanto tempo nem sei o que trago dentro do meu peito, não sei o que fui nem sei o que serei, mas sei o que és em mim, sei o que sinto quando distante te escrevo, quando espero o fim do dia com desejo, quando olho as mãos vazias e seguro o peso do teu mundo, sei de ti porque estás em mim.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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