Hoje foi o silêncio que tomou conta do destino, palavras que vieram de mãos vazias, saudade que veio e que ficou, dias banais que não perdem o medo e o segredo, o silêncio que dança num beijo apertado, o silêncio que esta noite se tornuou o dono do céu, que abraçou o tempo e a vida em gestos nunca iguais, que parou e viveu num olhar roubado sem licença, o silêncio que nunca se perde e que nunca se gasta, que se esconde em palavras de uma vida, que tropeça num sorriso, que de costas voltadas, grita por não ver a volta do mundo, o silêncio que se salva no mapa já traçado, que vê a luz adormecida, que serve de chave mesmo com a porta aberta, que é voz profeta em casa deserta, o silêncio, que nada me diz e que tudo me leva, o silêncio...
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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