Olho o passado e sem o ver procuro, o dia em que o tempo não volta atrás, estou só, isolado entre o presente e esse momento, peço por ti, chamo por ti, peço mais um dia, leva-me contigo, se nesta noite falarmos, nada percebemos do que dizemos porque assim será melhor, e a seguir jogámos a palavra à sorte, e nada vamos dizer, porque o que não se diz é muito mais forte, e a palavra, leva-a contigo porque atrás dela irei, para quê dizer se já o sabemos, para quê ouvir se já o escutámos, desta vez, se alguém perder que seja eu....que seja eu.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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