Bato a porta e olho-te mais uma vez, és o riso e a lágrima, a expressão por controlar, és o mundo no meu pensamento, nunca me esqueci de ti, tudo muda, tudo passa e tudo tem o seu avesso, és a lua, o sol e o fim da tarde, és o tempo onde descanso, o intenso imaginário, o eterno onde adormeço. Podes vir como quiseres, podes ser o que entenderes, a qualquer hora e em qualquer lugar me encontras, por agora só te quero ouvir, podes contar a tua história, a tua pequena glória, podes ser a tua memória. Houve um tempo em que pensei que o mundo à minha volta ruía, um tempo que parece perto de tão longe que está, um tempo sem tempo para me libertar, um tempo que pode vir como um abraço, que pode vir sem ter motivo, um tempo que terá em mim o seu espaço, um tempo que terá de mim, todo o tempo do mundo.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
Comentários
Enviar um comentário