Sem sentido este medo que se apoderou de ti, andas às voltas a esquecer quem és, precisas que to digam, que te encontrem, que te conduzam por caminhos que ainda não descobriste, precisas de alento, precisas de vida, precisas de ver que o mar nem sempre é o mesmo, que a dor é sempre diferente, que as lágrimas jamais se repetem, que a luz nunca será a mesma e o fim do dia é sempre novo, precisas que te digam que o sentido é o destino e a verdade uma razão, precisas de não desistir de ti, precisas de deixar a porta aberta, precisas de viver o teu vazio e ver ao longe aquele que te diz, precisas de abrir o teu coração ao que aí vem, precisas de acreditar em ti, na força das tuas asas, não te percas agora, não desistas agora, eu não vou deixar, esta noite que vivemos, esta sombra que atravessamos, não sei por quanto tempo nem o porquê deste lugar, sei que a espera não tem fim e a distância não tem perdão, sei o que és em mim, sei o que somos em nós, sei que de mãos vazias, seremos cúmplices do grande momento, seremos únicos no sorriso que nos alimenta, seremos a espera e a luta, seremos a dor do silêncio, seremos tudo no tudo e nada no nada.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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