É um prenúncio que se escreve, a noite cai, ainda bem que nada vejo e que a chuva invade este lugar, perdido encontrei a verdade do meu desejo, contente com o sol e com a luz que desprende a minha voz, vou guardar este exemplo de morte aos invictos e imortais, escuto as conversas, importantes ou não, aparentemente sem nada serem e dizerem, até finjo que estou interessado, gosto de duas caras e mentiras porque chegam sempre atrasadas, estou convicto que na derrota, fui vencedor, convicto que os fracos se revêem nas suas fraquezas, convencido que se venceram pelo cansaço, convicto que olham o tenebroso vale escondido, a era jamais vencida, que vivem a vida jamais escolhida, convencido que a sua altivez esbarrou na escuridão, convencido que o futuro tem mais nomes, para os fracos, inalcansável, para os outros, a oportunidade.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
Comentários
Enviar um comentário