Depois, há aqueles que pensam em si mais do que convém, aqueles que pensam que fazem sempre um trabalho melhor, aqueles que não sabem estar no seu lugar, aqueles que sonham com a cadeira de juiz, aqueles cuja língua é tão fraca que só profere palavras criticas, aqueles que fazem habilidosos interrogatórios para extorquir expressões e opiniões e depois lancá-las como sementes de separação, aqueles que repetem palavras como sendo originais, aqueles que guardam o desagradável com o intuito de envenenar os outros, aqueles que olham para o seu espelho e não encontram defeitos, aqueles que usam a mentira como única forma de dizer a verdade, e que, ainda assim conseguem ser felizes nesse lugar tão fundo onde sobrevivem, o verdadeiro valor moral é aquele que não procura sobressair pensando mal e falando mal dos outros, desvalorizando-os, é aquele que é tolerante e humilde, é aquele que se ralciona tão intimamente com a verdade que coisa alguma, nem mesmo o martírio e a morte, o poderiam separar dela.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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