Não tenho tempo, deixo voar os sonhos, deixo acalmar a tormenta, olho para ti, sento-me um pouco, fico no teu abrigo e durmo no teu abraço porque sei que estás aí. Enquanto anoitece, enquanto adormeço, tudo está só, simplesmente isso, tudo está só, olho para ti e sem batalhas e tristezas deixo a lua ultrapassar o meu destino, conto contigo porque para sempre estarás, sempre que me sentir só, para sempre estarás. Procuro por mim, sei onde estou, não sei para onde vou, quando for noite estarei com o vento e com o desenho do meu perfil no pensamento, no vazio, no vestígio da penumbra, as palavras proibidas no calor e no frio, corpo deitado, o silêncio do livro que li, o mundo despido, os sentidos guardados numa só verdade. És tudo para mim.
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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