Ainda
sobre este silêncio, aquele que em mim é apaziguador, que traz no pensamento um
delirante e intenso grito, que é emotivo, marcante, único e essencial, que é
destemido, sentido e sereno, que é ofegante e apertado, sincero e deslumbrante,
esse silêncio que, simplesmente, considero perfeito, que refaz uma alma que já
pouco vacila num coração disposto a aceitar as contrariedades da vida. Esse silêncio
que vê os cartoons como os mais belos retratos do exemplo e dos olhos entorpecidos,
que está presente no estigma, que não censura. O silêncio que faz sentir as borboletas
no estômago quando se aventura no desconhecido. Mas porque devo silenciar este ensejo
se o agora pode ser a única verdade que conheço?
Na descoberta de uma nova palavra somos confrontados com tantas que não conhecemos que nos apraz dizer que dentro de nós existe sempre algo desconhecido, que neste dia, alguém irá aparecer, falar e dizer qualquer coisa que por nós nunca foi ouvido, a isto chamamos crescer, aprender e respeitar atitudes e comportamentos que desconhecidos podem pronunciar a melhor razão do saber.
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